Título - A felicidade mora ao lado
Autor - Jill Mansell
Editora - Saída de Emergência
Sobre o Livro - Tudo começa com um cortador de relva vermelho novinho em folha. Quando Nancy vê o seu presente de Natal no relvado, compreende que a jóia que pensava ser para si deve estar no corpo de outra mulher. A sua melhor amiga, Carmen, não está surpresa (ela nunca gostou do Jonathan) e convence Nancy a deixar Edimburgo e a instalar-se no seu apartamento de luxo em Londres, grande demais para Carmen desde que o seu marido — uma estrela milionária do rock — morreu.
Pouco depois, Nancy conhece o delicioso Connor O’Shea — este vive mesmo ao seu lado — e a sua filha Mia, que tem grandes planos para o pai. Também Carmen, que sempre dissera não querer mais nenhum homem na sua vida, sente um arrepio quando está junto de Joe — um borracho que costuma fazer trabalho voluntário. Infelizmente Joe não é exactamente quem aparenta…
Nota Pessoal - Confesso comprei o livro por causa do cortador de relva vermelho, depois de o ter comprado achei que seria muito xaroposo, e acabei por o colocar na pilha de livros para ler, e foi aí que esteve nos últimos meses, até que me apeteceu um livro muito leve e divertido, lembrei-me do cortador de relva vermelho e comecei a lê-lo. E gostei bastante, é um livro despretensioso, e divertido, escrito de uma forma leve, mas curiosamente a Jill Mansell consegue uma coisa que aprecio bastante mas nem todos os autores o conseguem, surpreender-me! Por várias vezes quando tinha a certeza que as histórias iam tomar um determinado rumo, na realidade tomavam outro totalmente inesperado. O fim não foi muito ao meu gosto, especialmente o desfecho da história da Mia que achei despropositado. Personagens preferidas?? O Rennie e a Rose, claro!
Título - Escândalos Privados
Autor - Nora Roberts
Editora - Chá das Cinco / Saída de Emergência
Sobre o Livro - Desenrolando-se no glamoroso mundo da televisão, Escândalos Privados conta-nos a história de Deanna Reynolds, a apresentadora de um pequeno talk-show em ascensão. Bonita, sincera e muito profissional, Deanna decide então partir para Nova Iorque, determinada em tornar-se a melhor dentro do género. Mas isto fá-la atravessar-se no caminho da sua antiga mentora, Angela Perkins, a actual rainha da televisão e uma mulher perigosa de desafiar. Angela não hesita em roubar convidados, fazer chantagem e até atravessar os limites do bom jornalismo para combater a crescente popularidade de Deanna. E o romance desta com o famoso e encantador repórter Finn Riley, por quem Angela sempre teve uma paixão, só aumenta a tensão. Mas a prova de que as coisas podem sempre piorar é o aparecimento de um fã obcecado, que deseja Deanna só para si, e que começa a matar todos aqueles que se aproximam dela…
Nota Pessoal - Não foi o livro que mais gostei da Nora Roberts, talvez porque o universo retractado, o da televisão, especialmente os talk-shows americanos, não me é muito apelativo. Quanto ao mistério a meio do livro já apostava quase tudo naquela personagem. No entanto a meu ver o encanto da escrita da Nora não é o mistério, é a história e os personagens, e a Deanna e o Finn são um casal muito engraçado, com uma história bastante interessante.
Num registo algo diferente dos anteriores, o livro da Mónica do blog Mini-Saia, também já está no mercado.
Hoje sugiro dois livros, que em comum têm o facto de ter nascido na blogosfera, em blogs que sigo.
Eu gosto do blog da Pipoca mais doce, é divertido e despretensioso, e isso irrita muita gente que faz fila na sua caixa de comentários para dizer mal, e acho extraordinário a pachorra que ela tem para eles, eu já os tinha mandado à fava... que os pariu! A Pipoca também ganhou o concurso da mais invejada de Portugal o que deu muito lucro ao fabricante do compensan. Agora chegou a vez do livro, não será uma grande obra literária, mas aposto que será divertido, bom para uma ida à praia ou à esplanada.
O Rafeiro Perfumado é uma das minha referências na blogosfera, é um dos meus blogs preferidos, já deu origem a um outro livro, do qual possuo orgulhosamente um exemplar autografado. E digo-vos estou em pulgas para ler os tais 20 textos inéditos. Mas isto é um prazer indoor, provavelmente com a ventoinha ligada, e um ice-tea na mão ... estou certa que vou dar muita gargalhada. Porque este Rafeiro não só é bem cheiroso como escreve bem cumó'caraças... E já cravei o autografo.
A Sugestão Literária está de volta, desaparecida desde Março de 2007 faz agora um regresso súbito, mas esperemos que desta vez permanente, ou pelo menos mais frequente! Esta semana a escolha recai sobre um livro com uma temática sensível, a adopção.
Titulo – A Filha da Minha Melhor Amiga
Autor – Dorothy Koomson
Editora - Porto Editora
Sobre o Livro - A forte relação de amizade entre Kamryn Matika e Adele Brannon, companheiras desde os tempos de faculdade, é destruída num instante de traição que marcará as suas vidas para sempre.
Anos depois desse incidente, Kamryn é uma mulher com uma carreira de sucesso, que vive sem ligações pessoais complexas, protegendo-se de todas as desilusőes. Mas eis que, no dia do seu aniversário, Adele a contacta... A amiga de Kamryn está a morrer e implora-lhe que adopte a sua filha, Tegan, fruto da sua ilícita relaçăo de uma noite com Nate.
Terá ela outra escolha? Será o perdão possível? O que estará Kamryn disposta a fazer pela amiga que lhe partiu o coração?
Nota Pessoal - Andei meses, e quando digo meses foi se calhar mais de um ano, a pegar neste livro de cada vez que ia a uma livraria, mas acabava sempre por o deixar lá, até que certo dia decidi-me e comprei-o. Claro que depois passou pela provação da fila de espera esteve lá em casa à espera de ser lido várias semanas. No entanto assim que o comecei a ler fiquei logo absorvida pela história e li o livro num instantinho, a Tiga, a Ryn e o Luke encantaram-me, são personagens reais com o encanto da vida real, a força e a determinação que nos levam a ser corajosos quando tudo o resto nos impele a fugir. No fundo este livro ensina-nos que a maternidade está muito longe de ser biologia, e que as crianças são uma inspiração e uma fonte de aprendizagem.
Uma pequena curiosidade, só praticamente a meio do livro é que me apercebi que existia uma questão racial inerente a esta história, e não, não o percebi na capa do livro.
Umberto Eco definiu a Mafalda como uma “heroína iracunda que rejeita o mundo assim como ele é [...] reivindicando o seu direito de continuar sendo uma menina que não quer se responsabilizar por um universo adulterado pelos pais”.