Não costumo seguir religiosamente a série televisiva “ER – Serviço de Urgência” – aliás é muito difícil seguir qualquer coisa nas televisões portuguesas – mas gosto de ver de vez em quando … Vi o episodio fascinante do ultimo dia do Dr. Greene no ER, e vi o episódio da semana passada, em que no ER recebem a absolutamente tocante e pacifica carta do Dr. Greene, e a consequente notícia da sua morte … mas na terça-feira não estava mesmo à espera daquele flash-back, num episodio que é totalmente passado fora do ER, num cenário paradisíaco e um verdadeiro murro no estômago, o que eu assisti foi um verdadeiro hino à vida através da morte … e chorei! Acho que comecei a chorar na discussão entre o Mark e a Rachel, ali estava a imagem do desespero do abandono e é uma cena brutal … a ida à loja comprar a prancha deu-me um nó na garganta … e solucei na cena da despedida do ER, arrepiante ver o cenário vazio apenas com Mark … Os olhos já estavam vermelhos quando o balão subiu para o céu … juntamente com o fantástico “somewhere over the rainbow” houve ali momentos mágicos …