Não sou muito dada a poesia, mas este é um poema que sempre me tocou:
Em Busca do Amor
O meu Destino disse-me a chorar:
“Pela estrada da Vida vai andando,
E, aos que vires passar, interrogando
Acerca do Amor, que hás-de encontrar.”
Fui pela estrada a rir e a cantar,
As contas do meu sonho desfilando ...
E noite e dia, à chuva e ao luar,
Fui sempre caminhando e perguntando ...
Mesmo a um velho eu perguntei: “Velhinho,
Viste o Amor acaso em teu caminho?”
E o velho estremeceu ... olhou ... e riu ...
Agora pela estrada, já cansados,
Voltam todos pra trás desanimados ...
E eu paro a murmurar: “Ninguém o viu! ...”
Florbela Espanca
Hoje quando o autocarro entrou na minha rua apanhou "trânsito". Tendo em conta que eram quase 21h, a culpa tinha de ser de um cromo, e do pior tipo, o cromo com a mania, ao volante de um reluzente Mercedes CL estava a tentar estacionar na paragem de autocarro, devo sublinhar a parte do tentar, porque não estava a conseguir e ficou com metade do carro na via, ora o motorista trancou-o de maneira a que só tivesse uma solução: sair. E eu que até estava prontinha para sair saltando para cima do capot (estes drunfos que ando a tomar são bestiais).
Mais à frente vagou um lugarzinho quando saiu um twingo (lembram-se do twingo? ainda há um roxo por cá mas especialmente, lembram-se do tamanho de um twingo), o cromo achou que o seu Mercedes CL ia caber - há pessoas muito crentes - já estava eu dentro do prédio quando vejo passar um Mercedes CL cinzento a estacionar num fantástico lugar (s)em espinha, mesmo aqui em frente.
Não consegui conter uma gargalhada quando mal ele abre a porta do carro, abre-se também a porta da garagem que ele estava a obstruir.
Há é aquele problemazinho ... eu nem sei andar de bicicleta!!
O melhor blog da blogosfera, é aquele que a minha melhor amiga não tem oportunidade para escrever. A sério, é uma pena, as histórias da vida dela, alimentavam um blog diariamente e com momentos hilariantes.