Eu irei escrever sobre o que se passou domingo em Yas Marina, quando estiver mais calma ... lá para o Natal!
Eu irei escrever sobre o que se passou domingo em Yas Marina, quando estiver mais calma ... lá para o Natal!
Vou passar a reciclar algumas coisas que escrevo noutros locais, neste caso um texto que escrevi no Forum Nora Roberts
"Para mim um livro indeciso é um livro não ... há muito anos tomei a decisão, para tudo na minha vida, que se hesito é porque não quero, se for um livro importante mais tarde ou mais cedo virá parar-me à mãos. Com o aumento do IVA vou comprar mais em inglês e mais em promoções, mas se quero um livro compro independentemente do preço. É uma questão de prioridades.
Quanto ao apoiar as editoras, e salvo raras excepções como o caso da SdE, que deveria ser "case study" para as outras, o que raio fazem elas por nós??? Os grandes "colossos" editoriais portugueses são verdadeiramente autistas, vivem totalmente alheados da vida real, assumem a postura do isto é o que temos, querem, querem, não querem, azar, as vezes apetece-me gritar-lhes: NEWS FLASH ... GLOBALIZAÇÃO .... HELLOOOOOO... livros de bolso em português? A oferta é anedótica ... E-books? Praticamente inexistente... Ahhh e tal os livros portugueses são muito bonitos e de boa qualidade, sim é verdade, basta pegar na porra de um livro da contraponto (por exemplo), lindo, um papel macio totalmente opaco, excelente impressão, e se tiver mais de 200 paginas totalmente impraticável a leitura num autocarro.
Só para ilustrar, tenho aqui 3 livrinho do mesmo tipo ... paperback 15x23cm ou seja o tradicional livro português ... e com mais ou menos o mesmo numero de páginas. (*)
Dark Hunter Companion da Sherrilyn Kenyon
Editora: Piatkus
Paginas:420
Preço: €13,99
Peso: quase 600g
As Serviçais da Kathryn Stockett
Editora: Saida de Emergência
Paginas: 463
Preço: € 18.85
Peso: quase 700g
Os Olhos amarelos dos Crocodilos da Katherine Panco
Editora: Esfera dos livros
Paginas: 492
Preço: € 19.01
Peso: mais de 800g
Pode ser apenas 200g de diferença entre o mais leve e o mais pesado, mas ao fim de 5 minutos a segurar o livro com apenas uma mão enquanto me seguro com a outra, o meu pulso grita que não são 200g .. são 2 kg.
Diversidade é o que falta ao meio editorial português, analisar as necessidades dos leitores e dar-lhe soluções. Lamento imenso mas enquanto as editoras não fizerem nada por mim, não me sinto minimamente obrigada a fazer o que quer que seja por eles.
(*) e nem me apeteceu ir buscar o Rio das Flores, porque considero esse um caso de demência."
Mas será que o destaque nos Blogs Sapo faz assim tanta diferença?? Hmmmm uma imagem vale por mil palavras, não é o que dizem?! Deixo aqui o gráfico do número de visitas na ultima semana.
Eu e a minha mãe não nos damos sempre bem, uma questão de feitios, somos como dois comboios em rota de colisão, volta e meia há descarrilamento.
Mas enquanto a minha mãe continuar a fazer o seu bacalhau com natas, vai continuar a ser a melhor mãe do mundo.
O batráquio levou este nenúfar para o centro do charco, obrigada
Claro que este nenúfar não está só, bem pelo contrário, curiosamente o Partilhar Lisboa ficou ali arrumadinho entre o blog do Jorge, o Sonhos Urbanos que sigo há bastante tempo, e um blog que conheci há pouco tempo mas que é bastante interessante, o Volta Mais Rápida com uma temática que me é muito querida. Que me perdoem os outros blogs destacados, mas achei curioso ser destacada juntamente com dois blogs que sigo.
Que adorei acho que já toda a gente sabe.
Que fiquei surpreendida com a qualidade do rapaz, também não é propriamente segredo.
O que se calhar não sabem é que odiei o Home
Durante meses andei a chorar os 69€ que dei pelo bilhete, houve alturas em que pensei que não estava boa da cabeça, eu que nem vou a concertos porque não gosto de espaços fechados. Confesso que estava com medo de não gostar, claro que essa sensação desapareceu mal entrei no Pavilhão Atlântico, porque afinal, eu estava ali, e o rapaz não me ia desiludir. E não desiludiu!
Uma das características que mais aprecio numa pessoa é o sentido de humor e a capacidade de nos rirmos de nós próprios, e Bublé conquistou-me no momento que abriu a boca para gozar com a sua imagem de estrela. Claro que ajuda o facto de ele cantar lindamente, ter uma banda com excelentes músicos. Houve músicas que eu não conhecia mas gostei de as ouvir. E embora não partilhe com ele o gosto pelo Michael Jackson, quando começaram os acordes do Twist and Shout eu já só o queria raptar e levar para casa.
Eu aprecio coisas simples, pelo que acho que desde que haja honestidade até sou fácil de contentar, mas emocionar-me já é mais difícil, e eu arrepiei-me quando sozinho no palco, com um simples foco branco e totalmente unplugged o Bolhinhas cantou para um pavilhão atlântico totalmente em silêncio, onde apenas se sentia emoção.
Provavelmente estão a pensar, que se gostei tanto do concerto porque é que odiei o Home ... porque o Home é a minha música preferida dele, aliás é uma das minhas música preferidas, ponto. E por ser uma música que me diz tanto, por vários motivos, foi agressivo ouvi-la ali naquele espaço, e daquela forma, mas como já esperava sentir isto, não foi uma desilusão nem sequer beliscou o concerto no seu todo, como eu disse meio a brincar, para gostar do Home ali era necessário que ele tivesse expulsado as restantes 12999 pessoas que ali estavam, e cantasse só para mim.
... mas à "bola" é que eu não ligo mesmo nada.
Querem ver o meu coração acelerar, ficar de mau humor quando os meus perdem, andar em nuvenzinhas quando ganham, quase roer a unhas enquanto aquilo dura, chamar nomes a este e aquele, ser completamente parcial e deixar a justiça dentro do armário ... querem?? Então não me venham com futebois.