Partilhar Lisboa

Maio 26 2013

Neste meu percurso, quando descobri que sou resistente, descobri também que não sou desistente, pelo contrário, sou bastante persistente, se quero realmente algo não estou muito disposta a ceder com facilidade, salto para fora da minha zona de conforto e arrisco. 

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Maio 25 2013

Custa-me que não me respeitem, depois de todo um caminho que trilhei, que me levou a onde estou hoje, a quem sou hoje. E tenho muito orgulho desse caminho, tenho orgulho de quem sou, do trabalho que fiz. 

Há dois anos trataram-me mal, muito mal, mas no local onde estava tudo era negro e eu também não estive bem, também destratei, tenho consciência disso, fui ao fundo e com muito esforço voltei à tona. Acredito em segundas oportunidades, todos erramos, negar uma segunda oportunidade é negarmos a nós próprios a possibilidade de mudar, de evoluir. Por isso custa-me ver fazerem-me mal novamente, com o mesmo erro, é uma sensação de dejá-vu incrível, um menosprezar quem sou, mas nem tudo é igual, há uma coisa que mudou, eu, eu mudei, não sou quem era, não me vou abaixo, não confundam lágrimas e tristeza, com desespero e destruição, mais do que magoar, entristece-me, porque esta atitude não vem de um desrespeito por mim, não vem de falta de carinho por mim, hoje vejo o que não via há dois anos, quando tudo à minha volta era dor e sofrimento, hoje vejo que o desrespeito é por ti, o medo é teu, é a ti que estás a sabotar, a impedir de ser feliz. E isso magoa-me tanto ou mais que as tuas atitudes, porque gosto de ti e quero tanto que sejas feliz.

Eu ficarei bem, eu descobri que sou uma sobrevivente, sou muito mais forte do que sempre pensei, sou muito mais resistente do que os outros pensam, eu vergo mas não parto. Isso dá-me vantagem sobre muitas pessoas, a certeza instintiva que vou ficar bem. Com ou sem algumas pessoas na minha vida, eu batalhei sozinha para ser feliz, para ter as rédeas da minha vida, não posso batalhar por ti, posso ajudar, posso acompanhar, apoiar, mas tu tens de querer ser feliz, tens de lutar. Não por mim, mas por ti.

Eu sei que valho a pena, eu sei que sou especial, cabe a ti reconheceres isso para ti, porque eu não tenho a menor dúvida de que o sentes. 

 


(este texto começou como um desabafo e algures transformou-se numa mensagem, não está polido é cru como as emoções)

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Maio 22 2013

Vá, reconhece que tive piada, agora!!!

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Maio 21 2013

Quando a vida te dá limões, esquece a limonada, vai mazé buscar o sal e tequilla.

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Maio 19 2013


Gostanto, tanto, tanto!!!

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Maio 16 2013

O meu Destino disse-me a chorar: 
“Pela estrada da Vida vai andando, 
E, aos que vires passar, interrogando 
Acerca do Amor, que hás-de encontrar.” 

Fui pela estrada a rir e a cantar, 
As contas do meu sonho desfilando ... 
E noite e dia, à chuva e ao luar, 
Fui sempre caminhando e perguntando ... 

Mesmo a um velho eu perguntei: “Velhinho, 
Viste o Amor acaso em teu caminho?” 
E o velho estremeceu ... olhou ... e riu ... 

Agora pela estrada, já cansados, 
Voltam todos pra trás desanimados ... 
E eu paro a murmurar: “Ninguém o viu! ...” 

Florbela Espanca, in "Livro de Mágoas"


Não sou muito dada a poesia, sinto sempre que me passa ao lado, mas desde adolescente que gosto muito deste soneto.

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Maio 15 2013

Eu sou uma pessoa sisuda!!!
Eu sou uma pessoa sisuda!!! 

Eu sou uma pessoa sisuda!!! 

Eu sou uma pessoa sisuda!!! 

:)

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Maio 09 2013

Todos nós temos de tomar decisões, algumas são fáceis, mas há outras que por várias razões são difíceis, por vezes até pensamos que o melhor seria alguém decidir por nós, por não conseguirmos escolher qual a opção que realmente queremos.

É aqui que entra a moeda, escolhemos cara para uma opção, coroa para outra e atiramos a moeda ao ar. Desengane-se quem acha que é uma questão de sorte, no momento em a moeda voa, damos por nós a torcer para que caia com determinada face para cima, aí descobrimos o que realmente queremos. 
Se por alguma razão, mesmo assim não se conseguirem decidir, então meus caros, o melhor mesmo será deixar à consideração do destino ou do universo.
Esta teoria não é minha, li algures pela net, mas pensei, remoí, testei e conclui que é acertada.
Portanto se vos disser atirem uma moeda ao ar, não estou a deixar as coisas na mão do destino.
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Maio 07 2013

Leio e oiço muitas vezes pessoas dizerem que "ninguém muda", eu não concordo nada, acredito mesmo é que o (muito) difícil é ficar estático. Todos mudamos, todos evoluímos claro que nem sempre ao mesmo ritmo, nem na mesma direcção. Claro que quando falamos em relações uma pessoa não muda outra, quanto muito influencia, portanto contar que outrem vá mudar por nossa causa é irresponsável, há que aceitar e evoluir em conjunto. Quanto olho para trás vejo bem a minha evolução e vejo a de quem me está próximo, mesmo quando se afastam e reaproximam, a vida é como as correntes marítimas vai-se cruzando, ora tocando, ora afastando das dos outros e essa é uma das maravilhas desta coisa que se chama viver, apreciem!

 

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Maio 05 2013

Porque dizer que a minha mãe é a melhor do mundo é menosprezar tantas outras mães que são absolutamente fantásticas, conheço algumas delas, a minha mãe sempre me ensinou a não acharmos que o mundo gira em função do nosso umbigo. Posto isto não trocava a minha mãe por nenhuma outra, a ela lhe devo uma das minhas melhores qualidades: o sentido de tolerância, que pessoas são pessoas e valem pelo que são, não por aquilo que queremos que elas sejam, que não nos cabe a nós julgar a diferença nos outros, tendo por base a nossa realidade. E isto é um legado e tanto.

 

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Maio 02 2013

 

Estava ansiosa mas também receosa de ver o filme, sou daquelas pessoas que acha que o fim do Before Sunset é perfeito, logo algo que se passe a seguir pode estragar tudo, mas logo na cena do carro no início do filme sabemos que a Celine e o Jesse estão ali e não nos vão desiludir, aí descontraí e pude apreciar totalmente o filme. Mais uma vez aquelas personagens, conseguem transmitir sentimentos com que nos identificamos, a minha vida não é nada como a deles, no entanto em diversos pontos identifiquei-me tanto com ambos e cada um deles. Em Junho quando o filme estrear lá estarei outra vez, para poder desfrutar de todas as palavras e todas as emoções.

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Maio 01 2013

 

Aos 16 anos, senti o acidente de Senna em Imola como só a adolescência permite sentir, naquele dia a minha visão do mundo mudou e desde 1 Maio 1994 que deixei de ter ídolos.

Partilhado por AnaD às 22:22
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Lisboa é a minha cidade, é quem sou e condiciona o que penso e o que sinto, por isso ao partilhar Lisboa, partilho angústias e alegrias, revoltas e compreensão ... no fundo é um local de partilha de sentimentos!
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